quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Diversos textos sobre Obesidade


Essa foi a postagem do blog Tita- Tudo novo de novo na campanha de postagem coletiva pelo Dia Nacional de combate à obesidade
Panorama da Obesidade

A obesidade é considerada uma das mais graves doenças que a humanidade terá que enfrentar no século XXI. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se de uma doença crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que causa muitos prejuízos à saúde.





A obesidade coincide com um aumento de peso, mas isso não significa que todos que têm sobrepeso são obesos. Muitos atletas, por exemplo, são considerados “pesados”, mas não devido à gordura corporal, e sim, pela sua massa muscular.



Como descobrir a obesidadeVárias maneiras de classificar e diagnosticar a obesidade são utilizadas pelos médicos. Uma das mais comuns é baseada na gravidade do excesso de peso, o que se faz através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).



Quanto maior o IMC de uma pessoa, maior é a sua chance de morrer precocemente e de desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes. É importante ressaltar, porém, que isso não significa que quanto mais magro melhor. Pessoas com IMC muito baixo também têm risco de desenvolver doenças, em especial nos pulmões.



A aferição do IMC, sozinha, não indica a gravidade do problema de peso em excesso. O tipo de distribuição da gordura pelo corpo também é importante. Existem diversos tipos de obesidade quanto à distribuição de gordura.



Os mais característicos são o que dá ao corpo o formato de uma maçã (mais comum em homens) e o que torna o corpo parecido com uma pêra (fino em cima e largo nos quadris e nas coxas, mais comum em mulheres).



A obesidade em forma de maçã está associada ao diabetes e a enfermidades cardiovasculares. A obesidade em forma de pêra está associada a celulite e a varizes, além de problemas de pele e ortopédicos.





A obesidade no mundo



Dados estatísticos de 2005, da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que cerca de 1,6 bilhão de pessoas no mundo (com idade superior a 15 anos) estão com sobrepeso e, pelo menos, 400 milhões de adultos são obesos. E as projeções não são nada otimistas. A OMS avalia que em 2015 aproximadamente 2,3 bilhões de adultos estarão com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos.



O interessante é que o número de obesos é crescente em todos os países do mundo. Há alguns anos, a obesidade era considerada uma doença mais comum em países mais desenvolvidos. Porém, já está comprovado que a obesidade alcançou níveis alarmantes em muitas nações em desenvolvimento ou subdesenvolvidas, principalmente nas áreas urbanas. A OMS, hoje, considera a obesidade um problema de saúde pública tão grave quanto a desnutrição.



A obesidade no Brasil

No Brasil, estima-se que cerca de 32% da população adulta apresente algum grau de excesso de peso, sendo 25% casos mais graves. A obesidade é um problema sério em todas as regiões do país, mas a situação é ainda mais crítica no Sul.



O número de obesos é maior nas áreas urbanas e também está relacionado ao poder aquisitivo familiar. Quanto maior a renda, maior a prevalência da doença. Contudo, a obesidade em classes menos favorecidas também é cada vez mais comum.



A presença do excesso de peso na população menos favorecida pode ser explicada pela falta de orientação alimentar adequada, atividade física reduzida e pelo consumo de alimentos muito calóricos, como cereais, óleo e açúcar. Tais alimentos são mais baratos e fazem parte de hábitos alimentares tradicionalmente incorporados.



O problema da obesidade cresce menos entre a população mais privilegiada porque ela tem maior acesso a informações sobre os prejuízos que a doença acarreta, a melhora dos hábitos alimentares e a prática de atividade física regular.



Obesidade na infância e na adolescência

Em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 20 milhões de crianças com idade próxima aos 5 anos são obesas. No Brasil, estima-se que 20% das crianças estejam acima do seu peso ideal, chegando à obesidade. Os organismos internacionais acreditam que estamos frente a uma epidemia de obesidade infantil, pois a incidência da doença duplicou nas últimas décadas.



A obesidade infantil pode trazer conseqüências negativas para a saúde da criança e do adolescente, incluindo dislipidemia (nível elevado de lipídios no sangue), inflamações crônicas, aumento da tendência à coagulação sangüínea, disfunção endotelial (alteração no revestimento interno do vaso sangüíneo), resistência à insulina, diabetes tipo 2, hipertensão, complicações ortopédicas, alguns tipos de câncer, apnéia do sono (suspensão da respiração durante o sono) e esteato-hepatite não-alcoólica (infiltração gordurosa do fígado decorrente de outra causa que não alcoolismo). Um quadro psicológico conturbado, com diminuição da auto-estima, depressão e distúrbio da auto-imagem, também está associado à obesidade infantil.



A obesidade na família

A obesidade parece ser condição familiar. Crianças com idade entre 3 e 10 anos com pais obesos têm o dobro de chances de tornar-se adultos obesos quando comparadas com crianças obesas cujos pais não são obesos. Crianças de 1 a 2 anos com um dos pais obeso têm o risco de obesidade aumentado em 28% .



O status de obesidade infantil após os 6 anos correlaciona-se com obesidade na idade adulta. Entretanto, a criança obesa antes dos 3 anos de idade não está mais predisposta à obesidade na fase adulta.



O ambiente familiar influencia o desenvolvimento da obesidade na criança. A ingestão de fast-food, alimentos mais densos, ricos em gorduras ou açúcar e refrigerantes e aumento da porção das refeições são hábitos da família que podem levar à obesidade infantil.



Pesquisas demonstram também que a inatividade da família prediz a inatividade da criança. A atividade física dos pais influencia a freqüência de exercício dos filhos.



Fonte: http://www.emagrecerbem.com.br/





As várias causas da Obesidade

* Direitos Autorais deste texto: ©Dra Olga Inês Tessar

*o texto está registrado de acordo com a Lei de Direitos Autorais



Quem é que nunca tentou uma dieta para emagrecer, conseguiu e depois de um tempo percebeu que o peso voltou a ser o mesmo ou até superior ao que era antes de emagrecer?

Quais são os fatores que levam a pessoa a voltar a engordar?

Por que há gordos e magros?



Quais são as causas da obesidade?



2% da população de obesos tem problemas glandulares, 8% possuem distúrbios do pâncreas, 30% tem hábitos alimentares errados e cerca de 60% são obesos devido a conflitos emocionais.



Os primeiros 10% da população de obesos deve ser tratada por um médico endocrinologista já que, devido aos distúrbios orgânicos, a pessoa sempre voltará a engordar enquanto não corrigir o problema.



Vamos falar dos 90% restantes, começando pelos 30% que são gordos por hábitos alimentares errados.



O hábito é a segunda natureza do homem! Infelizmente, ninguém nos ensina a comer!



Aprendemos a comer por tentativa e erro: esta comida é gostosa, aquela é horrível e assim por diante. Seguimos os hábitos alimentares de nossos pais (nem sempre corretos).



Além disso, por desconhecermos as necessidades do nosso corpo (em termos de nutrientes), comemos de forma desequilibrada e irregular, gerando uma ansiedade do próprio corpo em querer que você forneça a ele os nutrientes adequados, provocando aquela "gula" insaciável: você come sem parar e nunca se sente saciado uma vez que , com certeza, não forneceu o alimento certo para o seu organismo (e o corpo "ordena" que você continue comendo na expectativa de que você vá fornecer o que ele está necessitando!).



Exemplo: seu corpo está carente de vitaminas e sais minerais e provoca a "gula": ao invés de você comer frutas ou uma salada, ingere bolachas, salgadinhos ou doces( alimentos ricos em carbohidratos ) e a "gula" persiste porque você não ingeriu os nutrientes exigidos.



Você é de origem italiana ou judia?

Se for, sabe muito bem que as "mamas" só ficam felizes se comermos muito! E que nestas famílias come-se o tempo todo e que tudo é motivo para se comer! E ocardápio é constituído por alimentos altamente calóricos e engordativos!



Na nossa sociedade, comemora-se tudo com comida! Encontros, casamentos, aniversários, visitas, cinema, passeios, em todas as situações o alimento está presente de forma marcante! Quem nunca ouviu alguém dizer: "hoje eu vou a uma festa, vou fazer jejum o dia todo para comer na festa tudo o que eu tenho direito e até um pouco mais?" Ou ainda: "eu vou ao Shopping só para comer naquele fast food!"



Temos hábitos alimentares da época em que vivíamos do trabalho no campo, onde era necessária a ingestão de grande quantidade de alimentos altamente calóricos para que pudéssemos ter energia suficiente para podermos plantar, colher, etc... Hoje em dia, vivemos em cidades onde nosso gasto energético é ínfimo, mas a alimentação continua a mesma... Conseqüência: engordar!



Os conflitos emocionais: 60% dos obesos!



Um exemplo de como o alimento possui um forte componente emocional começa na infância: imagine um bebê no berço que chora porque está incomodado com uma luz forte que o impede de abrir os olhos. A mãe vem correndo com uma mamadeira enorme dizendo que o bebê está chorando porque está com fome (para a mãe qualquer choro do bebê é sinal de fome!). O bebê suga toda a mamadeira, fica prostrado e com uma sensação física muito agradável pela ingestão exagerada de alimento e passa a associar que quando está incomodado com algo é só comer que o problema desaparece! E continua neste comportamento pela vida afora, toda vez que se sentir incomodado com algo...



Outro exemplo: quem é que nunca ouviu da mãe que se comesse tudo seria uma criança boazinha ou que o irmão dela é mais querido pela mãe porque sempre come tudo (com fome ou sem fome)?



Passamos a associar amor e afeto com comida: "se eu comer tudo, a mamãe vai gostar mais de mim"...



Mais um exemplo: uma pessoa que morre de medo de viajar de avião: ingere muitas bebidas alcoólicas ou calmantes, fica bêbado ou sedado e, aparentemente, supera o seu medo (é como se seu conflito houvesse desaparecido!).



Sempre que há algum conflito emocional (ansiedade, tensão, agitação, solidão, tédio, carências, perdas - de namorado, marido, de emprego, etc..., planos que não dão certo, excesso de obrigações, falta de lazer, privações ou outros conflitos), é natural que se busque uma forma de acabar com este conflito - ninguém gosta de ficar sofrendo! Só que a forma que procuramos para acabar com ele nem sempre é satisfatória.



Alguns exemplos: beber, ingerir calmantes, drogar-se, criar manias, brigar, isolar-se, comer! O problema não desaparece, apenas fica em segundo plano, fora da consciência por um certo tempo, retornando com toda força depois, levando a pessoa a buscar novamente o alívio temporário!



Esse círculo vicioso não tem fim porque o conflito não é resolvido, apenas sufocado!



Outro fator que leva à ingestão exagerada de alimentos é a falta de prazeres e de coisas boas acontecendo na vida!



Observe que o gordo é uma pessoa aparentemente feliz, sem problemas, que está sempre rindo e brincando! Na realidade, ele está abarrotado de serotonina, uma substância secretada no organismo pela ingestão maciça de alimentos e que é responsável pela sensação de prazer, alegria e bem estar!



E o gordo fica cada vez mais gordo justamente porque acaba trocando muitos prazeres da vida pelo prazer de comer: porque chama muito a atenção, não vai à praia, clube ou caminha pela rua; não consegue namorar porque ninguém deseja um gordo (é assim que ele pensa e que a mídia enfatiza);priva-se de sair também porque seu excesso de peso é um fardo para carregar, não tem roupas agradáveis e na moda para usar ou os lugares não acomodam bem os gordos (as cadeiras são pequenas e frágeis demais para eles, por exemplo).



E cada prazer que é eliminado de sua vida é substituído por comida: a conseqüência é comer cada vez mais uma quantidade maior de alimentos e engordar cada vez mais!!!



Como se pode verificar, existe uma gama enorme de fatores que provocam a obesidade. Quando se come para abafar um conflito, este não é resolvido e outro conflito aparece: o aumento de peso! E a ansiedade leva à uma ingestão maior de alimentos, provocando um aumento de peso cada vez maior!



Para emagrecer é preciso que se investigue a fundo esse fatores!



E, principalmente, aprender a lidar com os conflitos da forma adequada!



Fonte: http://www.olgatessari.com/





Obesidade é a segunda maior causa de câncer



A obesidade vem em segundo lugar entre as prováveis causas do aparecimento de câncer, depois do cigarro



A maioria das pessoas credita à obesidade os problemas cardíacos, vasculares e diabetes, que realmente são doenças ligadas diretamente ao excesso de peso. Mas poucos sabem que os quilos a mais na população preocupam de maneira significativa os oncologistas em todo o mundo. A obesidade vem em segundo lugar entre as prováveis causas do aparecimento de câncer, depois do cigarro.



E o alerta de Medina está baseado na experiência de quem convive com pacientes oncológicos no dia a dia e, principalmente, em dados levantados por estudos científicos. Uma pesquisa feita pela União Internacional de Combate ao Câncer (UICC) mostra que 30% dos casos de câncer nos países ocidentais são provocados pela combinação da alimentação inadequada com o sedentarismo, que também traz como consequência o sobrepeso.



Segundo a Organização Mundial de Saúde, entre um terço e um quarto dos casos de câncer em todo o mundo podem estar relacionados ao excesso de peso e à falta de atividade física. Segundo o relatório, os riscos de câncer de mama após a menopausa, câncer de cólon, próstata, esôfago, endométrio e rins aumentam entre não fumantes acima do peso e entre adultos obesos.



A pesquisa revela que a obesidade aumentou nos brasileiros: 13% dos adultos são obesos, sendo maior o índice nas mulheres (13,6%) do que entre os homens (12,4%). Ainda segundo a pesquisa, o índice de brasileiros com excesso de peso se manteve estável nos últimos três anos. Entre os adultos das 26 capitais e do Distrito Federal, 43,3% estão acima do peso. Neste caso, a frequência entre os homens é maior: 47,3% contra 39,5% das mulheres.



Fonte: http://www.opovo.com.br/


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