quarta-feira, 19 de setembro de 2012

.:O (PÓS) PARTO:.




Demorei 15 dias para conseguir voltar aqui e contar detalhes do parto e do que veio depois dele.



Quem tem filho e se lembra do primeiro mês de vida do pimpolho, entende um pouco do meu sumiço.



Minha vida tem sido de fraldas, mamadas, soluços, xixis na mamãe, chororô por causa de "fome- dor- cólica- calor- frio- só_Deus_sabe". Como eu disse no Facebook (citar a si mesma é um pouco de prepotência, né?): "Muito amor (pouco sono)".





Claro que tudo é compensado pelo aconchego do nosso Erick❤.



Tenho muita coisa pra escrever, então vou dividir em itens.



O PARTO



Eu estava disposta a tentar o parto normal, lembram-se? Mas quando fui fazer o ultra-som no dia 25 de julho, a médica percebeu que o bebê não havia crescido de uma semana pra outra e achou melhor marcar a cesariana pro dia seguinte (26/07). Como eu confio demais na médica, aceitei a decisão, pensando na saúde do bebê.



Fiquei uma pilha de ansiedade. Dormi mal naquela noite. Só pedia pro bebê vir com muita saúde. Meu pensamento estava fixo no ❤Erick❤. Nem lembrei na cirurgia em si.



Até que chegou a hora.



Depois que eu coloquei aquele aventalzinho ridículo, entrei em desespero. O medo me tomou de uma forma que só consegui voltar a me acalmar depois que tudo terminou. Meus médicos ficaram surpresos com minha reação porque eu estava nervosa demais.



Todo mundo diz que a anestesia não dói nada, mas eu senti dor, chorei e reclamei muito durante a aplicação. Assim que parei de sentir minhas pernas, comecei a tremer descontroladamente. Foi nessa hora que deixaram meu marido entrar. Tentei me acalmar com a presença dele, mas minha adrenalina estava a mil.



Logo (logo mesmo!) chamaram para que ele fosse ver❤Erick❤. nascer. Na hora, dá muita raiva de estar anestesiada porque você quer pegar seu bebê no colo, beijar, olhar ele inteirinho. Tiramos fotos, o Edgar saiu e eles terminaram o serviço.  



Duas horas depois, eu voltei pro quarto e reencontrei meu marido. Não tinha dor, apenas um incomodo na região do corte, mas ficava repetindo pras enfermeiras "eu não quero sentir dor, eu não quero sentir dor". E realmente não senti dor. O corte ficou bem inchado e dolorido, mas nada de dor intensa.



Para receber alta, eu precisava fazer meu intestino funcionar e, por isso, precisei caminhar pelo andar em que eu estava. Acontece que no meio do corredor havia uma balança e, claro, não aguentei e resolvi me pesar, achando que eu teria perdido uns bons 3kg, maaaaaaaaaaaaaas a maledeta acusou um horrendo 79kg pra minha tristeza. [Durante a gravidez, cheguei a pesar 80kg.]



Ficamos no hospital de quinta a tarde a domingo de manhã. Antes de receber alta, tomei um Noripurum na veia e uma dose de vitamina B-12 no bumbum, aquela injeçãozinha dolorida que tomei a gravidez todinha.





O PÓS-PARTO

Minha recuperação foi ótima. Meu marido ajudou muito, foi super paciente com minhas limitações e assumiu desde o primeiro minuto a função de pai. Um fofo! 



Depois que tive alta do hospital, voltei pra casa da minha sogra, onde estava morando há dois meses e fiquei por lá até o ❤Erick❤ completar 15 dias. 




Mesmo com o corte, saí da maternidade tomando banho sozinha. Aos poucos, fui conseguindo me movimentar melhor, fazer as coisas que eu precisava, dormir de lado, andar mais depressa, etc.



Dez dias depois da cesariana, tive consulta com minha obstetra. Ela me liberou para voltar pra casa e dirigir. Imagina minha alegria! Depois de 2 meses e meio, eu ia FINALMENTE poder dirigir.





A única coisa chata foi que acumulou uma gordurinha dentro do meu corte e ela precisou fazer uma punção. Pois é. Eu chorei feito criança porque doeu pra cacete caramba.



Aproveitei que estava por lá e resolvi me pesar. Apesar do susto que levei na pesagem pós-parto do hospital, tinha esperança de ter perdido alguns quilos e dessa vez eu estava certa. Em dez dias, perdi 5kg. Fiquei super feliz.



Quando voltei pra casa, reencontrei minha velha inimiga amiga e resolvi me pesar novamente. Em quinze dias, cheguei aos 73,7kg (-6,3kg). Sei que o resultado se deve ao fato de eu estar amamentando.



Amamentar é muito importante para a mãe e para o filho, mas eu confesso que foi nesse assunto que encontrei maior dificuldade até então. Só que dificuldades existem para serem superadas, por isso, estou enfrentando de frente com muita ajuda do maridon.



Ser mãe é maravilhoso e um pouco difícil.


Nenhum comentário:

Postar um comentário