quarta-feira, 19 de setembro de 2012

.:DECISÃO DOLORIDA:.







Primeiro presentinho. Dado pela vovó Mari.

(Detalhe: foi dado meses antes de eu estar grávida)
Vocês já devem imaginar que a gravidez tem sido o tema dominante em todos os lugares que frequento - casa, trabalho, encontros familiares.



E, ao contrário do que possa parecer, não sou eu quem puxo assunto. Normalmente, faço algum comentário genérico do tipo "Nossa, hoje tá quente." ou "Já bebi uns 2L de água." ou até "Preciso ir ao banheiro..." e logo alguém relaciona com a gestação.



Muitas pessoas aproveitam o tema para contar suas próprias histórias. Já ouvi dezenas delas e busco prestar atenção em todas, ouço, pergunto, aprendo.



Quando alguém descobre que estou grávida, logo questiona:

- De quantos meses?

- Tá passando bem?

- Já sabe o que é?



Outra questão que surge é sobre o parto.

- Normal ou cesária?



Taí um assunto que me deixa completamente sem rumo.



Cada uma das mulheres que ouvi e que passou pela experiência da maternidade, apresenta um argumento favorável a um tipo de parto ou outro. A maioria, é claro, defende o parto cesariano pelas vantagens que ele proporciona aos pais (possibilidade de escolher a data, controlar o nível de dor, entre outras).



Sinceramente, não tenho opinião formada sobre o assunto e vou conversar sobre isso com a médica na próxima consulta (23/02). Afinal de contas, sinto que não posso tomar uma decisão pensando apenas no que é mais fácil para nós. Tenho um novo morador aqui e a saúde dele é mais importante do que qualquer outra coisa.



No entanto, não vou mentir que aquelas cenas de parto normal das novelas da Globo e dos filmes americanos, me deixam completamente assustada. Sou muito patife para dor!



É sério! Você nunca vai conhecer alguém mais cagona medrosa do que eu. Tenho medo de tudo. Pomba, agulha, bicho (até formiga), anestesia, dentista, médico, espírito, de sentir dor ... [a lista é grande]. Lembro de uma vez que fui tirar o dente do siso (tinha uns 16 anos) e estava com tanto medo que considerei fugir de casa só para não fazer a extração.



Quando fiz a opção por reduzir o estômago, decidi não pensar na cirurgia até a data. E consegui manter meu objetivo até o dia 13/07/2002. Neste dia, fui levada ao centro cirúrgico aos prantos. Tinha muito medo de ser cortada, de sentir dor, de morrer!



Enfim, seja cesária ou normal, será algo bem dolorido para mim.



Mas sei que, assim que tiver o bebê nos meus braços, tudo terá valido a pena.




Presentes da vovó Bia. Sapatinhos de tricô e um balde para fazer um banho relaxante.



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